Fórum Nacional discute direitos dos pacientes renais em Teresina

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A necessidade de criar uma legislação específica que ampare os pacientes renais crônicos é um dos temas centrais do I Fórum Nacional dos Pacientes Renais Crônicos e Transplantados. O evento, teve início nesta quinta-feira (07), no auditório da Associação Industrial do Piauí, traz a Teresina entidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Maranhão, Amapá e Rondônia, além do Distrito Federal.
O coordenador da Comissão Nacional dos Pacientes Renais, Renato Padilha, afirma que as dificuldades enfrentadas são maximizadas pela falta de uma atenção maior do poder público. “Precisamos de leis que assegurem direitos a essa parcela da população que já é tão fragilizada pela doença”, destaca.

Para o deputado federal Jesus Rodrigues (PT), um dos organizadores do fórum, é preciso sensibilizar gestores e legisladores para o problema. O parlamentar é autor do Projeto de Lei nº 1178/11, que garante aos pacientes renais crônicos os mesmos direitos das pessoas com deficiência, como prioridade no atendimento médico, cotas nas vagas de emprego, passe livre etc.
O presidente da Associação Piauiense de Doentes Renais, Ozias Lima, acredita que discussões como essa podem ajudar a combater descasos, como o recorrente atraso na entrega de medicamentos excepcionais aos 1.600 pacientes renais do Piauí. “A falta deles pode levar ao óbito”, denuncia.
O evento segue durante toda a sexta-feira, abrindo espaço para temas como prevenção das doenças renais, transplantes e doações de órgãos, diálise peritoneal, importância do tratamento psicológico para pacientes e familiares, hemodiálise e seus avanços, vida social do paciente, tipos de alimentação dos pacientes renais crônicos e riscos da desobediência à dieta.
Para a presidente da Associação dos Renais Crônicos de Caxias do Sul (RS), Isoldi Chies, o maior objetivo do evento é fomentar o surgimento de lideranças que somem esforços nessa luta. “No Brasil existem cerca de 100 mil pessoas em hemodiálise, sem falar nos transplantados. Imagine do que seriam capazes se estivessem unidos. Organizados, terão mais força para reivindicar direitos”, afirma.
Fonte: Portal AZ – 08/11/2013

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