Prefeitura anuncia complemento de R$ 23 mil mensais para serviços de hemodiálise

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Um assunto que vinha sendo tratado pela Secretaria Municipal de Saúde há cerca de dois meses e transformou-se em debate na Câmara Municipal de Vereadores teve sua solução apresentada. Após a empresa que presta serviços de hemodiálise ao Hospital São Sebastião Mártir ameaçar a paralização dos atendimentos devido ao congelamento da tabela do Ministério da Saúde e o aumento do número de procedimentos, o Município interveio no assunto, conquistando ampliação do teto pago pelo Governo Federal, além de recursos próprios para manter o serviço.

Do total de R$ 1.864.148,44 repassados mensalmente pela Prefeitura de Venâncio Aires para manter os serviços prestados pelo Hospital São Sebastião Mártir à população, o teto mensal destinado à hemodiálise chegava a R$ 134.153,31 por mês. 'O serviço considerado de alta complexidade tem responsabilidade de custeio do Ministério da Saúde. Acontece que o teto estipulado pelo Ministério já não vinha cobrindo os atendimentos prestados por esse serviço, que é terceirizado. Em decorrência da implantação da UTI, houve um aumento acentuado de pacientes com necessidade de diálise', explica o secretário municipal da Saúde, Celso Artus.
Em busca de uma solução para o impasse, a Administração Municipal encaminhou à Coordenadoria Regional e ao Ministério da Saúde pedido de aumento de teto para a hemodiálise em Venâncio Aires, o que foi aprovado para R$ 144.672,15 a partir de 22 de outubro de 2015. Além disso, a partir da autorização do prefeito Airton Artus, a Secretaria de Saúde realizou levantamento da produção dos últimos 12 meses e aprovou a complementação mensal de R$ 12.739,68 em recursos próprios. 'Assim, são mais R$ 23 mil mensais para dar conta dessa demanda de novos pacientes internados', revela o secretário.
A Administração Municipal acredita que, a partir do aumento do teto federal e da complementação da Prefeitura, o serviço de hemodiálise conseguirá trabalhar novamente com superávit, registrando corretamente os pacientes internados em enfermaria ou UTI e, desta forma, possibilitando, inclusive, a inscrição de novos pacientes ambulatoriais.
Fonte: Folha do Mate – 12/11/2015

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