palestra alerta sobre o risco da doença renal

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A comunidade do Parque Universitário foi beneficiada com uma palestra sobre insuficiência renal, realizada pelo enfermeiro da unidade de Programa de Saúde da Família – PSF do bairro, Ronaldo de Morais Sousa, para marcar o Dia Mundial do Rim, instituído em 9 de março. A palestra educativa esclareceu o que é a doença e alertou os moradores que ‘a salvação é a prevenção’. Ele destacou também sintomas e tratamento, no evento especial que aconteceu na tarde de segunda-feira (2).

Na discussão com as pessoas da comunidade, Ronaldo Sousa destacou que a insuficiência renal é uma incapacidade de filtração do sangue e pode afetar principalmente os pacientes com hipertensão e diabetes. A prevenção depende do controle da pressão arterial e da diabetes, somado a hábitos que promovem mais qualidade de vida, como alimentação saudável, exercícios físicos, redução do consumo de sal, ingestão regular de líquidos.
Ronaldo de Sousa orienta que o consumo exagerado de medicamentos antiinflamatório pode causar doença no rim. Os sintomas mais comuns, esclarece o enfermeiro, é a mudança da cor da urina que fica mais escura, dor lombar e inchaço nas pernas. Na fase mais avançada da insuficiência renal podem surgir náusea, vômito e fraqueza.
Os participantes receberam informações também sobre o sistema de tratamento, desde a fase inicial até as mais avançadas. A assistência médica é com o tratamento clínico/ambulatorial, quando cerca de 40% do rim do paciente ainda funciona. Quando o funcionamento do órgão cai para menos de 40% é adotado o tratamento com hemodiálise e diálise peritoneal.
O enfermeiro comenta que geralmente a expectativa dos pacientes em fase avançada da doença é pelo transplante renal. Mas, alerta que a melhor solução é a prevenção. O que depende principalmente de hábitos de vida saudáveis. Ele encerrou a palestra com um lanche a base de frutas, oferecido a todos os participantes.
Rondonópolis conta com dois centros de hemodiálise, sendo um municipal e outro da iniciativa privada. Ambos oferecem tratamento pelo Sistema Único de Saúde – SUS. O que, na opinião do enfermeiro Ronaldo de Sousa, é uma boa estrutura de tratamento para a população.
Fonte: A Tribuna Mato Grosso – 04/03/2015

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