Atrasos do SUS põem hemodiálise em risco

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Mais uma vez, os pacientes que realizam sessões de hemodiálise pagas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) têm o atendimento ameaçado, caso os Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e Suzano não recebam os repasses federais em dia e com valores corrigidos. Clínicas das cidades vizinhas de Santo André e Mauá foram desativadas por problemas financeiros.
São antigas as queixas dos serviços médicos conveniados pelo SUS, responsáveis pelo tratamento das doenças renais. Há uma histórica demora no pagamento pela assistência, além da falta de correção nos valores do procedimento, assim como ocorre em setores terciários, como os hospitais. No último dia 22 de fevereiro, os Institutos de Nefrologia de Mogi das Cruzes e de Suzano receberam o que deveria ter sido pago em 5 de janeiro.

No País, as distorções nesse setor colocam em risco a saúde de cerca de 85 mil pacientes, num momento em que as pesquisas apontam a existência de cerca de 100 mil doentes renais em estágio terminal, e que necessitam dos serviços de diálise para a sobrevivência. Estima-se que 10% da população mundial sofram desses problemas.
A diretora das unidades de Mogi e Suzano, Silvana Kesrouani, teme assustar os pacientes, mas confirma que os institutos operam com dificuldades para a manutenção dos medicamentos, máquinas e recursos humanos. Os insumos dessa especialidade são pagos em dólar. (Eliane José)
Fonte: O Diário – 03/03/2015 

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