Transplante em SP mobiliza força-tarefa de MS e salva vida de jovem em hemodiálise

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Transporte emergencial leva paciente de MS para transplante de rim em SP e reforça estrutura de saúde do Estado - (Foto: Divulgação)

Missão aérea garantiu transporte emergencial de paciente até hospital da USP após confirmação de rim compatível

Mobilização urgente da equipe da Coordenadoria de Transporte Aéreo (CTA) da Casa Militar de Mato Grosso do Sul garantiu, nesta terça-feira (27), o transporte do jovem João Vitor Silva de Andrade até São Paulo, onde o paciente foi submetido a um transplante renal. Diagnosticado com doença renal crônica e submetido a sessões de hemodiálise, João estava na lista de espera nacional aguardando por um órgão compatível.

A operação foi acionada após confirmação da Faculdade de Medicina da USP sobre a disponibilidade de um rim. A janela para a cirurgia era crítica, o que exigiu agilidade e precisão da estrutura logística e da equipe responsável pelo voo, que partiu de Campo Grande rumo à capital paulista em uma operação considerada vital.

Corrida contra o tempo – Com foco em preservar a viabilidade do órgão e garantir o sucesso do procedimento, o trajeto foi realizado dentro do tempo necessário, assegurando a estabilidade do paciente durante todo o percurso. A ação exigiu envolvimento direto da CTA, em articulação com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Central Estadual de Transplantes.

Ao longo de 2025, Mato Grosso do Sul tem registrado avanços em respostas emergenciais na área da saúde, com destaque para o suporte aéreo prestado a pacientes em estado crítico. As missões de transporte aeromédico representam um elo fundamental para salvar vidas, especialmente em estados de grandes distâncias geográficas como MS.

A concretização do transplante de João Vitor resultou de um esforço conjunto que envolveu diferentes frentes: desde a decisão da família doadora até a mobilização da equipe médica, passando pela estrutura de logística e transporte.

“Cada elo dessa corrente é decisivo. A resposta rápida da CTA somada à organização da Central de Transplantes e ao preparo da equipe de saúde faz toda a diferença para quem está à espera de uma segunda chance”, afirmou um técnico da área de saúde envolvido na operação.

Mesmo com casos de sucesso como o de João, o sistema de doação de órgãos no Brasil continua enfrentando desafios importantes, como a resistência de familiares e a falta de informação da população. Ampliar campanhas de conscientização é fundamental para reduzir as negativas e ampliar o número de transplantes no país.

Fonte: A Crítica