Com 2 mil toneladas de produtos paradas, multinacional tenta abastecer hospitais e clínicas para hemodiálise

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Companhia tenta contato com transportadoras para garantir o tratamento de pacientes renais no Brasil. Sindicato dos médicos aponta ‘atendimentos comprometidos’ por conta da greve.
ma empresa de fornecimento de insumos e equipamentos de diálise, com unidades na região de Campinas (SP), está com 2 mil toneladas de produtos paradas e tenta abastecer hospitais e clínicas até quinta-feira (31). Já o Sindicato dos Médicos informou, em nota oficial, que “atendimentos estão comprometidos” porque os profissionais não estão conseguindo chegar às unidades de saúde por conta da falta de combustível causada pela greve dos caminhoneiros. Veja mais detalhes abaixo.
De acordo com a Fresenius Medical Care, a companhia tenta contato com transportadoras para garantir o tratamento de pacientes renais em todo o país. Apesar de ter conseguido a liberação de três caminhões no domingo (27), a empresa não consegue o retorno dos veículos à fábrica de Jaguariúna para o reabastecimento de novas cargas. Os produtos distribuídos pela companhia são soluções para hemodiálise, além de cabos de acesso venoso realizados no tratamento.
De acordo com a companhia, um dos problemas na entrega dos produtos ocorre em Amparo (SP). Um caminhão e uma van estão parados na Rodovia João Beira (SP-095) e não conseguem retornar à unidade da empresa para abastecer as outras cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Além de dificuldades para distribuição dos produtos, a empresa também não recebeu matéria-prima para dar andamento à produção.
A multinacional, com sede em Bad Homburg, é considerada líder na produção de insumos e equipamentos para pacientes com doença renal e atende 322,2 mil pacientes. A empresa possui 114 mil funcionários e tem unidades no Brasil há 40 anos.
Sindicato dos médicos
O Sindicato dos Médicos da Região de Campinas (Sindmed) pediu ainda para que os médicos não sejam responsabilizados individualmente por não conseguirem chegar ao trabalho. A entidade também afirmou na nota oficial que as unidades de saúde devem ser fechadas ou organizar atendimento mínimo de urgência e emergência.
O Sindmed ainda soliticou que os médicos que não conseguirem ir trabalhar por conta da falta de combustível cumpram o expediente em unidades de saúde mais próximas de suas residências.
“Em casos específicos, como médicos que moram em outras cidades do local de trabalho, que eventuais ausências sejam consideradas como dias trabalhados para todos os fins”, diz o texto da nota.
Fonte: G1 – https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/com-2-mil-toneladas-de-produtos-paradas-multinacional-tenta-abastecer-hospitais-e-clinicas-para-hemodialise.ghtml – 29/05/2018