Vereador denuncia falta de medicamento a renais

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O vereador Elber Batalha denunciou que o Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) está deixando faltar medicamentos essenciais à pacientes renais transplantados. As denúncias partiram dos próprios pacientes, através da Associação dos Renais Crônicos de Sergipe (Arcrese).
O parlamentar explicou que, além do sofrimento dessas pessoas ao passarem pelo tratamento de hemodiálise contínuo, que compromete trabalho e vida social, quando conseguem o transplante o paciente precisa tomar para o resto da vida medicamentos imunossupressores, para que não haja a rejeição do órgão transplantado, no caso em questão, o rim. “O Case está deixando faltar esses medicamentos. Existem pacientes transplantados que estão há um mês sem terem o ‘everolimo’, e já com dez dias de atraso para ingerir o medicamento, essas pessoas podem ter seus transplantes comprometidos. Tudo isso por falta de administração do Case com os medicamentos”, alertou.
Elber disse que como vereador faz a denúncia e que como defensor público vai instalar o núcleo da saúde da Defensoria Pública de Sergipe para que se ajuíze uma ação devida. “Esta ação vai punir com multa e com a obrigação de seja sequestrada das contas públicas os recursos necessários para que este medicamento seja fornecido aos pacientes renais transplantados”.
SES
Em resposta às inúmeras denúncias de falta de medicamentos no Centro de Atenção Integral à Saúde (Case) para pessoas transplantadas, renais crônicos usuários com artrite reumatóide, o coordenador da unidade, Paulo Roberto Andrade Costa, esclarece que a compra e fornecimento destes medicamentos é de responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, cabendo ao Case, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, apenas a dispensação dos produtos.
Ele explicou que no caso de medicamentos que são fornecidos pelo Ministério da Saúde ao Case cabe apenas fazer a programação quantitativa de medicamentos, encaminhá-la ao Ministério da Saúde e fazer a dispensação do produto quando ele chega à casa. Segundo Paulo Roberto, a programação quantitativa é feita sempre para os três meses seguintes e tem como base de cálculo os últimos três meses.
Fonte: Infonet – http://www.infonet.com.br/noticias/politica/ler.asp?id=205221 – 22/09/2017