ABCDT pede às clínicas de diálise que participem do DIA D

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O Dia D da Diálise está chegando – 29/08/2018 e, portanto, precisamos nos organizar para fazer um grande evento e mobilizar a imprensa, sociedade e principalmente os governantes.
A PARTICIPAÇÃO E COLABORAÇÃO DE TODAS AS CLÍNICAS DE DIÁLISE É FUNDAMENTAL PARA A REALIZAÇÃO E SUCESSO DO EVENTO.
A ABCDT propõe que as clínicas realizem uma ação com:
– Presença de pacientes renais crônicos ‘uniformizados’ (camiseta da campanha). Eleger um para ser porta voz;
– Presença de técnicos ‘uniformizados’ (camiseta da campanha) para interagir com o público, tirando eventuais dúvidas sobre a doença renal crônica;
– Uma tenda de 4 m2, com mesa e 4 cadeiras (para aferição de PA, teste glicêmico e/ou divulgação de material com esclarecimentos);
– Prospectos (flyer) para distribuição ao público;
– Banners/faixas;
– Caixa de som;
– Microfone;
– Uma máquina de HD ( para simulação de HD);
– Uma poltrona ( para simulação de HD).
As cidades que tiverem mais de uma clínica podem e devem se unir para fazer um evento único, pois o mesmo terá mais visibilidade e ficará mais barato.
Também é importante buscar o patrocínio e apoio de empresas da região.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o evento será às 11h00 na Praça da Cinelândia. E no Distrito Federal, será em Taguatinga – na Praça do Relógio, também às 11h00.

Por que a Campanha foi criada?
Devido a grave crise financeira enfrentada pelas clínicas de diálise que prestam serviço ao SUS, surgiu a necessidade de desenvolver a apoiar ações que visem chamar a atenção do público em geral, e, em especial das autoridades para a necessidade de manter o nível de qualidade do tratamento renal crônico e o acesso dos pacientes.
O tratamento oferecido hoje proporciona qualidade de vida a esses pacientes em um ambiente multiprofissional com uma rigorosa fiscalização pelos órgãos competentes.
A diálise no Brasil mantém níveis de qualidade quando comparados aos melhores centros do mundo. Em contrapartida pacientes ocupam leitos hospitalares por meses por falta de vagas nos centros de diálise.
Os custos operacionais com insumos importados e pessoal especializado estão impedindo as clínicas de investirem em expansão e novas tecnologias.
Apesar da baixa remuneração da tabela SUS, o Ministério da Saúde paga em dia para os fundos estaduais e municipais de saúde repassarem o recurso às clínicas, porém as secretarias sem justificativa, retém o repasse por mais de 30 dias.
Diante dessa problemática foi criada a campanha de valorização “Vidas importam, a diálise não pode parar”.
O Dia D da Diálise – 29/08/2018 pretende mobilizar a imprensa, sociedade e principalmente os governantes, mostrando as dificuldades enfrentadas pelas clínicas para assegurar a qualidade deste tratamento.
São mais de 120 mil pacientes renais crônicos que fazem diálise em 750 clinicas espalhadas pelo país e que dependem deste tratamento para manter uma vida próxima do normal, podendo trabalhar, ir ao cinema, viajar, praticar exercícios, jantar fora etc.
A hemodiálise é, sem dúvida, um dos maiores avanços da medicina. Os rins são os únicos órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não perfeitamente, por uma máquina. Se você tem uma falência do coração, do cérebro, dos pulmões, do fígado, etc. e não se submeter a um transplante de órgãos, o seu destino será impreterivelmente a morte. Se seu rim entrar em falência, você passará a fazer diálise e ainda poderá viver e ser produtivo por muitos anos.